quinta-feira, 10 de abril de 2014

Joias e metais preciosos ao longo da história humana

Joias
 
Os adornos pessoais ou joias estão presentes em todos os períodos da história da humanidade, desde os seus primórdios. Em descoberta arqueológica recente, foram encontradas conchas com aproximadamente 100.000 anos que, transformadas em contas, originou a peça de joalheria mais antiga conhecida.
Essas primeiras peças eram confeccionadas de materiais como osso, dentes de animais, conchas, madeira e pedras esculpidas. Esse tipo de joalheria era feita, sobretudo, para os indivíduos de relevância, afim de demonstrar status e posição hierárquica dentro dos grupos sociais da época.
 
Ouro
 
Estudos arqueológicos revelaram que a utilização do ouro, iniciou-se por volta de 4.000 a.c., com as primeiras civilizações no Oriente Médio. Posteriormente, as técnicas de obtenção do metal e manufatura de objetos, foram transmitidas às civilizações do Mediterrâneo Oriental, com destaque para a egípcia, tanto que o mais antigo artefato em ouro foi encontrado na tumba da rainha Zer. Existem hieróglifos egípcios de 2.600 a.c. que descrevem o metal, que é também referido em várias passagens no Antigo Testamento. É considerado como um dos metais mais preciosos, tendo seu valor sido empregado como padrão para muitas moedas ao longo da história.
As civilizações Asteca e Maia, no continente americano, também conheciam e trabalhavam o ouro. Na Idade Média, esse metal tinha um papel importantíssimo e confirmado pela famosa procura feita pelos alquimistas, da Pedra Filosofal que converteria qualquer metal em ouro.
 
Prata
 
A prata também é conhecida pelo homem desde a pré-história, estimando-se que a sua descoberta aconteceu pouco depois do ouro e do cobre. A referência mais antiga que se conhece desse elemento está no livro dos Genesis. Os egípcios consideravam o ouro como metal perfeito, atribuindo-lhe como simbologia um círculo que representava o Sol, enquanto a prata era tida como a mais próxima do ouro em perfeição, pelo que lhe foi atribuída o símbolo de um semicírculo dando-lhe a representatividade de uma lua crescente, provavelmente devido à semelhança entre o brilho do metal e o da Lua. Tal como o ouro, a prata era considerada pelos antigos um metal quase sagrado e por conseguinte, de uso extremamente restrito. A sua maleabilidade tornaram-na ideal para fins decorativos.
Era também usada no pagamento de dívidas, na ornamentação pessoal ou na decoração de locais religiosos e em utensílios nas casas das classes mais abastadas.
Cada vez mais artesãos prateiros, transformaram-se em verdadeiros artistas que aliavam a criação com a confecção de peças.
Ao longo da história, a prata também se mostrou alvo de cobiça e símbolo de riqueza tanto pessoal, como de poder dos Estados instituídos.

 
Joia egípcia em ouro


Túmulo em prata de São João Nepomuceno

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